16.9.11


O Judisches Museum ou 'Blitz', como é conhecido pelos alemães, é o maior museu judaico da Europa (existem 22). 

Dividido em três secções, o museu contém exposições sobre a história dos judeus e as suas contribuições para a cultura, a arte, a ciência e outros campos. Apesar de só uma das secções do museu estar atribuída ao Holocausto, a referência a este está presente mesmo na própria arquitectura do edifício, que deixa o visitante propositadamente desconfortável e desorientado.   

Desenhado por Daniel Libeskind e aberto ao público em 2001, com a forma de uma estrela de David transformada, o edifício serve como uma metáfora para a história tortuosa do povo judeu. 
As exposições são interessantes, embora por vezes se tornem um pouco enfadonhas, uma vez que são bastante extensas e a movimentação por entre as salas não é fácil (apesar de, como já foi referido, isso ser propositado). Por outro lado, há bastante informação em inglês, e alguns pontos fornecem informação de forma interactiva (através de vídeos ou pequenos jogos). 
 
 
A secção do Holocausto, ao contrário das restantes, está bastante simples - talvez propositadamente, indicando de certa forma que a longa história do povo judeu não deve ser dominada por esse negro acontecimento. É, no entanto, muito comovente.
 
 
Atravessando uma porta, o visitante encontra-se numa sala vazia apenas com as paredes negras e uma pequena janela aberta na porção superior, por onde entram o ar e a luz exteriores. Neste local, é-se convidado a pensar nos acontecimentos do Holocausto.



Nós gostámos bastante da visita. Apesar de já sabermos os dois bastante informação sobre a 2ª Guerra Mundial e o Holocausto, desconhecíamos grande parte da história do povo judeu (a não ser, claro, o básico que nos é ensinado na catequese). Assim, passámos uma boa manhã, que dependendo da velocidade do passo e de leitura de cada um pode ser facilmente transformada num dia. No geral, achámos que este é um museu que irá agradar a todos.
 

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