30.9.11


A Bebelplatz deve o seu nome a August Bebel, fundador do Partido Social Democrata Alemão. Construída entre 1741 e 1743, ficou destruída na 2ª Guerra Mundial e foi reconstruída em 1950. Nesta praça ocorreu a  conhecida queima de livros nazi, a 10 de Maio de 1933, na qual membros das SS, estudantes e grupos de jovens apoiantes de Hitler queimaram cerca de 20 mil livros, entre os quais obras de Thomas Mann, Karl Marx, entre outros.

Existe um memorial subterrâneo, desenhado por Micha Ulmann, que consiste numa janela de vidro colocada no chão através da qual podem ser vistas estantes vazias. Em frente, pode ser lida a mensagem 'Dort, wo man Bücher verbrennt, verbrennt man am Ende auch Menschen' - 'Onde se queimam livros, eventualmente queimam-se pessoas'. 


Em volta da praça observa-se a St. Hedwigskirche, igreja construída de 1747 a 1773, baseada no Panteão de Roma e única igreja católica em Berlim até 1854.





São ainda visíveis a Antiga Biblioteca Real, construída em 1780 e baseada no Palácio Real de Viena (visível na foto) e a Staatsoper, desenhada por Georg Wenzeslaus von Knobelsdorff e construída em 1741.

 

Quando lá estivemos, com muita pena nossa, a praça estava em obras - é até possível ver o reflexo de uma grua na foto com o memorial subterrâneo. No entanto, achámos a praça muito bonita e o memorial muito interessante.

28.9.11


Desenhada por Frederico em 1780, a Gendarmenmarkt é uma praça baseada na Piazza del Popolo em Roma. 

 

Contém duas igrejas, a Franzosischer Dom e a Deutscher Dom - ambas as cúpulas foram projectadas por Karl von Gonthard e construídas de 1701 a 1705. A Franzosischer Dom, visível na foto, foi construída por Hugenotes franceses após a sua expulsão em 1685, contendo uma exibição sobre estes. 




Na praça é ainda visível a Konzerthaus, projectada em 1821 por Schinkel. Muito danificada pelos bombardeamentos Aliados, a Konzerthaus foi reconstruída em 1977 e reabriu em 1984. É considerada uma das cinco melhores salas de espectáculos no mundo para concertos de música ou ópera.


A praça em si é esteticamente muito agradável. É bastante ampla e os edifícios são bonitos e estão bastante bem conservados.

25.9.11


Com 1.5km, a Unter den Linden deve o seu nome à plantação de tílias efectuada em 1647 por ordem de Frederico, que apreciava tanto estas árvores que mandou instituir a lei segundo a qual alguém que cortasse uma deveria sofrer a amputação de uma das mãos. Mais tarde, Hitler ordenou que todas as árvores fossem cortadas para a avenida se tornar mais larga e mais propícia à recepção das suas paradas militares. 


 Durante o percurso pela Unter den Linden há a salientar:

* a Embaixada Russa, intitulada pelos alemães de Bolo de Noiva.
* a Staatsbibliothek (Antiga Biblioteca Nacional), construída em 1661 e onde pode ser observada a partitura original da 9ª sinfonia de Beethoven (estava fechada para obras na altura da nossa visita).
* o Museu Guggenheim, visível na foto. Não o visitámos, apesar de estar incluído no nosso passe.


* a Humboldt Universität, a mais antiga universidade de Berlim. Fundada em 1810, ocupa o palácio do príncipe Henrique, irmão de Frederico, cuja estátua é observada em frente do edifício. Aqui estudaram Marx, Engels, Otto von Bismarck e Karl Liebknecht e ensinaram Einstein, Planck e os Irmãos Grimm. Já recebeu 29 prémios Nobel.


* o Neue Wache, que servia antigamente como casa dos guardas, apresentando actualmente o Memorial às Vítimas da Guerra e Tirania, dominado pela escultura 'Mãe e Filho' de Kathe Kollwitz. Nós achámos muito comovente e simbólico.

24.9.11


Desenhado pelo arquitecto Peter Eisenmann  e pelo engenheiro Buro Happold e inaugurado em 2005,
o Holocaust-Mahnmal ou Memorial aos Judeus Assassinados na Europa consiste em 2711 cubos de pedra negra numa área correspondente a 19000 m2. Um painel de informações situado no local contém o nome de todos os judeus exterminados no Holocausto. Aproximadamente 5000 pessoas visitam por dia este memorial, num total de 2 milhões de visitantes por ano.

Criticado devido ao facto de apenas referir os judeus assassinados no Holocausto (e não os restantes grupos que também foram perseguidos) e devido à sua falta de simbolismo, este memorial não acrescentou nada à nossa viagem.

23.9.11


A Brandenburger Tor foi construída de 1788 a 1791. Desenhada por Carl Gotthard Langhans, foi baseada na Propylaea, a porta de entrada da Acrópole. É a única porta ainda visível actualmente das 18 existentes. É encimada por uma escultura de uma quadriga, esculpida por Johann Gottfried Schadow, e composta por um coche pilotado pela deusa romana Vitória. 

 Em 1806, após a derrota da Prússia, Napoleão levou a quadriga para Paris, só tendo sido recuperada em 1814 após a ocupação de Paris pelo General Pfuel. Nesta altura, foi adicionada na escultura uma cruz de ferro, símbolo da superioridade da Prússia. Apenas a Família Real podia atravessar o arco central, bem como a família Pfuel. 

Juntamente com a Academy Of Fine Arts, era o único edifício restante na Pariser Platz após o final da 2ª Guerra Mundial, embora estivesse severamente danificada. Encerrada em 1961 após a construção do Muro de Berlim, reabriu a 22 de Dezembro de 1989 e foi restaurada de 2000 a 2002. 

 
Ronald Reagan fez neste local, em 1987, o conhecido discurso ‘General Secretary Gorbachev, if you seek peace, if you seek prosperity for the Soviet Union and Eastern Europe, if you seek liberalization: Come here to this gate! Mr. Gorbachev, open this gate! Mr. Gorbachev, tear down this wall!’

Na Pariser Platz há ainda a salientar o DZ Bank, cujo átrio foi projectado por Frank Gehry, e o Hotel Adlon, que já albergou Charlie Chaplin, Greta Garbo, Bill Clinton e Michael Jackson.

21.9.11



Contém uma exposição sobre oito séculos da história alemã em forma de fotos, filmes e sons. Começando com a formação de Berlim, em 1237, e passando pela Peste Negra, a Guerra dos 30 anos, o reinado de Frederico, a vida militar, a Revolução Industrial, os loucos anos 20, a 2ª Guerra Mundial, a Guerra Fria e a Queda do Muro, permite ainda a visita guiada ao bunker atómico que se encontra debaixo do edifício. 

Foi um dos pontos altos da nossa viagem. A visita guiada ao bunker atómico foi muito interessante, e eu recomendo vivamente. De facto o bunker encontra-se ainda operacional actualmente (apesar de estar, obviamente, vazio) e por isso toda a experiência é bastante intensa emocionalmente. A não perder. A exposição é também muito interessante. É bastante detalhada e extensa, tornando quase impossível ao visitante a leitura de toda a informação que é fornecida. No entanto, a existência de vídeos, imagens e sons aligeira um pouco a visita, dando a agradável sensação de estarmos de facto a percorrer a linha cronológica da cidade. 
 
Construída em 1895 em honra a Guilherme II, a Kaiser-Wilhelm Gedachtniskirche foi gravemente danificada por bombardeamentos em 1943. Apesar disso, nunca foram feitas obras de recuperação, tendo se tornado um símbolo da 2ª Guerra Mundial. Em 1961 foi erigida na sua base uma pequena igreja moderna desenhada por Egon Eierman (vista na foto à direita).

 
Com imensa pena nossa, a igreja estava encerrada para obras enquanto lá estivemos, e encontrava-se coberta por painéis de aço. Não nos foi possível entrar ou sequer ver a torre - um painel informativo indicava que as obras de requalificação da igreja durariam até ao Verão de 2012. 


Apesar disso, a zona em volta da Kaiser-Wilhelm Gedachtniskirche era muito agradável. Tinha uma praça com animação de rua e várias barraquinhas, e acabámos por disfrutar de algum tempo a vaguear pela zona.


O Gedenkstatte Deutscher Widerstand marca o local onde, em 1944, oficiais liderados por Graf von Stauffenberg planearam o assassinato de Hitler. Após a falha do plano, os conspiradores foram executados no pátio do edifício, onde se pode ver um memorial.



Ainda na zona situada inferiormente ao Tiergarten são visíveis inúmeros edifícios diplomáticos. De salientar as Embaixadas Nórdicas, um complexo de seis edifícios que contém as embaixadas da Dinamarca, da Suécia, da Finlândia, da Noruega e da Islândia. Os edifícios separados estão ligados pelo exterior por pontes de cobre, simbolizando a sua união. 
 

18.9.11



Considerada um dos melhores museus de arte da Alemanha, a Gemaldegalerie foi construída em 1830. A sua colecção foca-se na pintura europeia desde o século XIII até ao século XVIII, com artistas como Cranach, Durer, Rubens, Holbein, Botticelli, Correggio, Rafael, Titian, Watteau, Gainsborough, Reynolds, Goya e Velázquez. 

Contém também a maior colecção do mundo de Rembrandt. A ver 'O homem com o capacete dourado', que ficou famoso como um original de Rembrandt, mas foi descoberto em 1986 pertencer à mão de um desconhecido. 

É um museu com bastante qualidade. Apesar disso, e por não sermos muito apreciadores de pintura clássica, não foi dos nossos museus favoritos. 

17.9.11

 
Desenhada por Mies van der Rohe em 1968, a Neue Nationalgalerie contém exposições de artistas europeus e americanos do século XX. Todos os estilos principais estão representados: desde o cubismo, com Picasso e Leger, o surrealismo, com Dali e Max Ersnt, o objectivismo, com Otto Dix e Geroge Grosz, o Bauhaus, com Klee e Kandinsky e, em destaque, o expressionismo alemão, com Kirchner, Nolde e Schmitt-Rottluff.

O museu é constituído por dois andares, um andar ao nível do chão e um andar inferior. O andar ao nível do chão encontrava-se em obras na altura da nossa visita. No exterior do museu existe um pequeno espaço livre com algumas estátuas. No geral, esperávamos mais deste museu. Desde a arquitectura ao conteúdo, foi um pouco desapontante.


Apesar de não ser um 'must see' da cidade de Berlim, a Philharmonie foi uma surpresa muito agradável e um dos pontos altos da nossa visita a Berlim.

Desenhada em 1961 por Hans Scharoun e casa da Orquestra Filarmónica de Berlim, a Philharmonie é famosa pela sua acústica perfeita devido à sua construção com três níveis pentagonais torcidos e angulosos. Hans Scharoun foi também o responsável pela criação da Kammermusiksaal em 1987, a Neue Staatsbibliohek em 1978 e o Musikinstrumenten Museum. 
Todas as terças-feiras a Philharmonie apresenta concertos de acesso gratuito às 13h. Nós reorganizamos todo o nosso percurso para não perder este evento e não nos arrependemos: foram 45 minutos muito bonitos ao som de violino e piano. E não estávamos sozinhos: cerca de 200 pessoas apreciaram o concerto, sendo a maioria delas nitidamente berlinenses durante o seu horário de almoço. 

Também é possível fazer visitas guiadas ao edifício. Mais informações podem ser encontradas aqui. Para consultar o calendário de concertos a decorrer na Philharmonie por favor clique aqui.
 
 
A Potsdamer Platz foi durante o século XX um centro importante da cidade, cheia de vida, trânsito e entretenimento. Na época, 550 eléctricos passavam aqui por hora. Em 1924, foi instalado o primeiro semáforo da Europa, operado à mão, sendo visível uma réplica no mesmo local. Foi ainda nesta praça que foi instalado o primeiro candeeiro de rua eléctrico, em 1882. 
 
Após a 2ª Guerra Mundial e a divisão da praça pelo Muro de Berlim  toda a vida desapareceu da zona, só voltando a aparecer após a remodelação extensiva a que a praça foi submetida nos anos 90, graças a um conjunto de arquitectos (Renzo Piano, Arata Isozaki, Rafael Moneo, Richard Rogers e Helmut Jahn).

16.9.11


Neste local localizavam-se as mais temidas instituições do III Reich: o Quartel-General da Gestapo, o Comando-Central das SS, o Serviço de Segurança das SS e, após 1939, o principal Comando do III Reich.


Actualmente encontra-se  o edifício da Topographie des Terrors, projectado por Ursula Wilms e aberto ao público em 2010, com especial foco nestas mesmas instituições. 

 

No exterior do edifício encontra-se ainda uma exposição fotográfica muito interessante sobre a 2ª Guerra Mundial e os acontecimentos que a precederam.

Apesar de não ter apreciado particularmente a exposição no interior do edifício (por culpa minha, uma vez que não lhe dediquei grande tempo ou atenção), gostei bastante da exposição fotográfica ao ar livre. Estava bem organizada, esteticamente interessante e continha informação interessante e bem resumida.

 


Perto da Topographie des Terrors encontra-se ainda a Abgeordnetenhaus, local onde se encontra actualmente a Câmara Municipal de Berlim, cujo presidente é Walter Momper desde 2001.


Um símbolo da Guerra Fria, o Checkpoint Charlie (em homenagem ao General Charles Frost Craig, comandante das forças dos EUA em Berlim) era o principal ponto de passagem entre as duas metades de Berlim para os Aliados, indivíduos de outras nacionalidades e embaixadores. 


Foi reconstruído actualmente, mostrando uma portagem e uma réplica do famoso sinal 'Está agora a sair do sector americano' - o original está ao lado, na Haus Am Checkpoint Charlie, um museu popular sobre a história do Muro e aqueles que tentaram escapar através deste.Em frente da portagem, dois soldados posam para as fotos enquanto seguram na bandeira americana.  


Nós achámos este monumento demasiado fabricado, vazio de simbolismo, um local meramente turístico. Mas é sem dúvida um 'must see', pelo menos segundo todos os guias de Berlim que lemos.


O Judisches Museum ou 'Blitz', como é conhecido pelos alemães, é o maior museu judaico da Europa (existem 22). 

Dividido em três secções, o museu contém exposições sobre a história dos judeus e as suas contribuições para a cultura, a arte, a ciência e outros campos. Apesar de só uma das secções do museu estar atribuída ao Holocausto, a referência a este está presente mesmo na própria arquitectura do edifício, que deixa o visitante propositadamente desconfortável e desorientado.   

Desenhado por Daniel Libeskind e aberto ao público em 2001, com a forma de uma estrela de David transformada, o edifício serve como uma metáfora para a história tortuosa do povo judeu. 
As exposições são interessantes, embora por vezes se tornem um pouco enfadonhas, uma vez que são bastante extensas e a movimentação por entre as salas não é fácil (apesar de, como já foi referido, isso ser propositado). Por outro lado, há bastante informação em inglês, e alguns pontos fornecem informação de forma interactiva (através de vídeos ou pequenos jogos). 
 
 
A secção do Holocausto, ao contrário das restantes, está bastante simples - talvez propositadamente, indicando de certa forma que a longa história do povo judeu não deve ser dominada por esse negro acontecimento. É, no entanto, muito comovente.
 
 
Atravessando uma porta, o visitante encontra-se numa sala vazia apenas com as paredes negras e uma pequena janela aberta na porção superior, por onde entram o ar e a luz exteriores. Neste local, é-se convidado a pensar nos acontecimentos do Holocausto.



Nós gostámos bastante da visita. Apesar de já sabermos os dois bastante informação sobre a 2ª Guerra Mundial e o Holocausto, desconhecíamos grande parte da história do povo judeu (a não ser, claro, o básico que nos é ensinado na catequese). Assim, passámos uma boa manhã, que dependendo da velocidade do passo e de leitura de cada um pode ser facilmente transformada num dia. No geral, achámos que este é um museu que irá agradar a todos.
 

15.9.11


 

Do lado oposto do Reichstag situam-se a Paul-Lobe Haus e a Marie-Elisabeth-Lüders-Haus, com escritórios de membros do parlamento. 

Em frente, pode-se observar o Bundeskanzleramt, construído em 2001 por Axel Schultes e composto por um cubo branco central, onde se situam a residência e o escritório da Chancellor Alemã, e dois longos blocos de escritórios. Todo o edifício tem a forma de um H e é oito vezes maior do que a Casa Branca.


 
 
Do lado norte de Tiegarten é ainda possível observar-se a Haus der Kulturen der Welt, construída em 1957 por Hugh Stubbins Jr. para uma exposição de arquitectura. 
 
Devido à forma original do seu telhado (que chegou inclusivamente a cair em 1980, causando a morte a uma pessoa), os alemães intitulam este edifício de ‘Ostra Grávida’. 
 
Actualmente é um centro cultural onde são efectuadas palestras, exposições e concertos.

 
O Sowjetisches Ehrenmal, localizado à esquerda do Reichstag e construído em 1945 com pedras retiradas do edifício do III Reich, comemora os soldados soviéticos que morreram na 2ª Guerra Mundial. Quando nós lá estivemos a porção do parque que continha este memorial estava inacessível ao público, e não nos foi possível visitar este monumento.

14.9.11



Construído em 1894, o Reichstag constitui um marco importante da história alemã. 


A 9 de Novembro de 1918, Philipp Scheidermann proclamou neste local a Independência da República Alemã. 
A 27 de Fevereiro de 1933, o incêndio que aqui deflagrou permitiu a Hitler culpar os comunistas e usurpar o poder. 
Em 1945 os Soviéticos praticamente obliteraram o edifício, que só foi restaurado em 1972.
A 2 de Outubro de 1990, a reunificação da Alemanha foi aqui proclamada. 

 
No Verão de 1995, a recuperação da cúpula foi iniciada, sendo da autoria de Lord Norman Foster, também responsável pela construção da Millennium Bridge, do 30 St Mary Axe ou do Wembley Stadium. 

A recuperação terminou em 1999, e desde então o Reichstag é ocupado pelo Parlamento Alemão, o Bundestag. 



Actualmente a subida à cúpula do Reichstag é possível apenas com uma marcação prévia pelo site do Bundestag, acessível em inglês aqui. Nós efectuámos a reserva com dois meses de antecedência e recebemos um e-mail de confirmação um mês depois. 
Uma reserva no restaurante Käfer também dá acesso directo à cúpula. Os horários e menús do restaurante estão disponíveis aqui. Nas críticas que lemos previamente à nossa visita era salientado que o restaurante não tinha uma boa relação qualidade/preço.

Após a entrada no parlamento e a passagem pelos procedimentos de segurança, é-se encaminhado para um elevador, que sobe para a cúpula. Aí, é fornecido gratuitamente um áudio-guia que se encontra disponível em várias línguas (inclusivamente em português). O áudio-guia está muito completo e activa-se automaticamente com o percorrer da rampa que leva ao topo do edifício, fazendo chamadas de atenção relativamente aos edifícios que vão sendo visíveis, à sua história e à própria história e modo de funcionamento do Parlamento Alemão. 

No fim da visita encontra-se uma exposição fotográfica sobre a história do Reichstag.


Na minha opinião, é uma visita a não perder, e foi um dos nossos locais preferidos de Berlim. Está bem organizado, a informação é muito completa sem ser demasiado extensiva e todos os textos estão traduzidos em inglês (coisa a que aprendemos a dar bastante valor, uma vez que verificámos posteriormente que o mesmo não podia ser dito da maior parte dos locais que visitámos). 

Numa próxima ida a Berlim tentaremos fazer uma visita guiada ao próprio Parlamento (informações sobre a visita ao Bundestag podem ser encontradas aqui) e não só à cúpula, uma vez que isso não foi possível devido ao facto do Parlamento se encontrar reunido nos dias em que lá estivemos.